quarta-feira, 22 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

África - perspectivas

Depois das guerras de independência, ditaduras sanguinolentas e de políticas estruturais muitas vezes implantadas de forma a subjugar os habitantes africanos, a ótica através da qual o mundo conhece e compreende a África ainda projeta as sombras de um continente esquecido, perdido, sem esperanças. Embora, esteja em um contínuo processo de renovação, a população africana ainda se entrega a conflitos étnicos entre si. A África está mudando, têm diversos pontos positivos que vem se ampliando progressivamente.
A África ultrapassa um simples estereótipo, é mais do que um continente dependente de outros. Novos aspectos intelectuais passam a estimular o continente e os africanos. Os ideais estão se reconstruindo: a inferioridade é substituída por um pensamento de identidade cultural, havendo uma nova postura econômica.


A política é um campo onde ocorrem muitas mudanças. Conforme pesquisas realizadas em territórios africanos, houveram mudanças qualitativas nos padrões políticos africanos.
Em entrevista a uma rede de televisão brasileira, o professor, cientista e pesquisador de relação internacionais, o nigeriano Adebayo Olukoshi afirmou que se deve “assumir uma perspectiva a longo prazo” em relação à África e que a visão ocidental desse continente é decorrente das “contradições na política, na economia e na sociedade. Assegurando possuir uma visão “afro-otimista” do continente.

As estrelas animais da África

Os mamíferos constituem o majestoso cenário da África. Os mamíferos africanos fascinam pessoas de todas as idades, de diversas culturas e todas as regiões do mundo. É um espetáculo a parte dentre todos os outros animais presentes nesse enorme e diversificado continente.
Começando por aqueles que integram a famosa listra do “Big Five” – os cinco grande animais mais procurados em safáris africanos – e como já era de se esperar, todos são mamíferos. O elefante cujo tamanho e o peso são impressionantemente enormes, fazem parte dessa lista, na África o elefante ocupa regiões de savana.


Outro deles é o Rinoceronte, um símbolo entre os animais africanos, sua presença é imponente, de aspecto robusto, todavia, este animal corre o risco de extinção, em conseqüência da caça e da destruição de seus habitats naturais. Outro mamífero procurado é o Búfalo que vive em grandes grupos com mais de 2 mil indivíduos, podendo se organizar para afugentar o predador. Também há o leopardo, especialista na caça de carne fresca, com aguçado senso de caça e um modelo de predador terrestre. Fato é que o “Big Five” não estaria completo sem a presença do Leão, como o mundo nos afirma: “O Rei da Selva”.



Outros mamíferos que são notórios, e devem ser citados são: as girafas, os primatas (chimpanzés, gorilas e orangotangos), as zebras, os dromedários, os tigres, os lobos, as raposas, os coiotes, as famosas hienas, as toupeiras, os musaranhos, os coelhos, as lebres, entre tantos outros que completam o deslumbrante cenário Africano.

A valiosa África do Sul


A África do Sul é um país independente, está situado no extremo sul do continente africano e é banhado pelos oceanos Atlântico e Índico. O território encontra-se no oriente, ao sul do paralelo do equador (hemisfério sul). É a nação mais industrializada do continente Africano, conseguindo uma certa estabilidade política. Em relação a seu desenvolvimento, possui sozinha 1/5 do PIB de toda a África.



É um país rico em ouro, diamantes, carvão, ferro, minérios, cromo e urânio, vital para a indústria militar. Sua economia está ligada à prestação de serviços, indústria, além dos setores primários, como o extrativismo mineral e a produção agropecuária.
A população é formada por 5 milhões de brancos, 29 milhões de negros, 2 milhões de mulatos e 1 milhão de asiáticos, mas apesar disso, o governo é composto quase exclusivamente de brancos.




Em termos de crença religiosa, cerca de três quartos dos sul-africa são cristãos, particularmente protestantes. Pertencem a várias igrejas, incluindo muitas que combinam crenças cristãs e africanas tradicionais. Entre as religiões minoritárias inclui-se o islão, o hinduísmo e o judaísmo

Quem Foi Nelson Mandela?

Nelson Rolihlahla Mandela é um importante líder político da África do Sul, que lutou contra o sistema de apartheid no país.



Nasceu em 18 de julho de 1918 na cidade de Qunu (África do Sul). Mandela, formado em direito, foi presidente da África do Sul entre os anos de 1994 e 1999.







Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.

Apartheid


Adotada legalmente em 1948 na África do Sul, Apartheid é uma palavra de origem africana que é utilizada para denominar um regime onde os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separadamente, de acordo com regras que os impediam de exercer sua cidadania. Na lingua portuguesa, pode-se se direcionar a esse acontecimento pelas traduções mais apropriadas que sao: segragação racial ou política de segregação racial. Não eram apenas restriçoes sociais, eram restriçoes pela força da lei. Não-brancos eram, por exemplo, excluídos do governo nacional e não podiam votar exceto em eleições para instituições segregadas que não tinham qualquer poder.
Em 10 de Março de 1994, Nelson Mandela fez o juramento como presidente da África do Sul e, dentre suas primeiras ações foi criada a Comissão Verdade e Reconciliação, sendo assim reescrita a Constituição. Na eleição multi-racial seguinte, o ANC de Mandela ganhou com larga margem, definitivamente terminando com o regime apartheid.
Entretanto, a Africa do Sul pode vir a ser prejudicada por muitos anos devido as desigualdades socio-economicas promovitas e sustentadas pelo acontecimento apartheid.

As Religiões


As religiões tradicionais africanas envolvem ensinamentos, práticas e rituais que fazem a estrutura das sociedades nativas africanas e refletem concepções locais de Deus. Mesmo dentro de uma mesma comunidade, pode haver pequenas diferenças de percepção do sobrenatural. São religiões que não foram significativamente alteradas pelas religiões adotadas mais recentemente (cristianismo, islão, judaísmo e outras). Estima-se que estas religiões sejam seguidas por aproximadamente 100 milhões de pessoas em todo território africano.

Os africanos tradicionalistas quase sempre reconhecem a existência de um Deus Supremo ou Demiurgo que criou o Universo (Olodumare, Olorun, Ifá, etc). Muitas histórias tradicionais Africanas falam de como Deus ou o filho de Deus, uma vez viveu entre os homens, mas, quando os homens fezeram algo que ofendeu a Deus, o divino retirou-se para os céus.
Religiões tradicionais africanas são definidas em grande parte por linhagens étnicas e tribais, com a religião yoruba da África Ocidental sendo a mais influente.

União Africana



Um imperador etíope criou, em 25 de maio de 1963, A Organização da Unidade Africana. A hoje conhecida como União Africana é formada por mais de 50 governos africanos e tem por principal objetivo proteger os direitos dos países, do povo e promover a solidariedade e a cooperação tanto fora quanto dentro da África e entre suas nações.



O paradoxo interno no qual se constitui a África institui contrastes absurdamente latentes: A extraordinária riqueza cultural e natural ao lado dos conflitos étnicos/religiosos/políticos/territoriais (cada qual mais freqüente em determinada nação ou região específica), dispõe o povo espectador de um espetáculo agridoce, na constância, nada bonito de se ver. A força da UA está em mediar soluções, definir estratégias, propor ações, discutir mudanças. Ainda que os inúmeros conflitos e toda a sorte de problemas passados ou vigentes dificultem as ações, todo avanço deve ser levado a mérito: Cada respaldo de valorização cultural, cada atitude diplomática para reverter uma tensão ou hostilidade entre países ou grupos, cada intervenção econômica ou projeto tem sua significação e seu valor.
Perpetuar o mesmo caráter protetor, consciente e objetivo que moveu a criação da UA, também deve ser uma idéia a ser moldada: Dispor ao povo a consciência da história de si mesmo, dos caminhos percorridos e das dificuldades trilhadas, é um modo de possibilitá-lo reconhecer os avanços e buscar novas perspectivas e novos horizontes.

Dica de Filme: O Rei Leão

Trailer:


Sinopse:

Mufasa (James Earl Jones), o Rei Leão, e a rainha Sarabi (Madge Sinclair) apresentam ao reino o herdeiro do trono, Simba (Matthew Broderick). O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki (Robert Guillaume), mas ao crescer é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar (Jeremy Irons), o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e herdar o trono.

Fotos:



Africa aos extremos

É interessante notar que na África há um paradoxo entre a pobreza do povo e a riqueza da terra. Ao mesmo tempo em que o continente concentra os piores índices de desenvolvimento humano, também tem reservas de extraordinárias riquezas naturais, como o petróleo, diamante, ouro, cobre, cobalto e coltan (liga metálica usada na fabricação de componentes eletrônicos). Porém parte dessas riquezas foi drenada para financiar a violência contra as próprias populações africanas - como, por exemplo, os “diamantes de sangue” da Angola, Congo e Serra Leoa. Outra parte enriqueceu grandes investidores estrangeiros, com as bênçãos de governos instáveis e corruptos.

Uma tragédia moderna

As guerras civis africanas são as que melhor ilustram uma tragédia moderna: a violência e a miséria que “assombram” as regiões com baixo IDH. Dentre as regiões africanas mais desfavorecidas podemos destacar a República Democrática do Congo (castigado pela guerra civil de 1998 a 2002) que ocupa apenas a 167ª posição numa lista de 177 países. E como desgraça pouca é bobagem... Imaginem o que passa o Níger que ocupa nada mais nada menos que o último lugar na lista. Na verdade todos os 38 últimos colocados na lista são países do continente africano.

Estados Fracassados

Nas áreas mais pobres do planeta, convulsões sociais podem levar à implosão de governos e ao surgimento dos chamados “Estados Fracassados”. Mais uma vez, e, não por acaso, quem sai levando a pior é a África, a maior parte desses “Estados Fracassados” está nas regiões colonizadas pelo ocidente nos dois últimos séculos. A independência das antigas colônias, a partir da Segunda Guerra Mundial, deu origem a dezenas de novos países na África (território que tinha organização política bem diferente do Estado nacional à moda européia).

Dica de Filme: Diamante de Sangue

Trailer:



Sinopse:


Serra Leoa, final da década de 90. O país está em plena guerra civil, com conflitos constantes entre o governo e a Força Unida Revolucionária (FUR). Quando uma tropa da FUR invade uma aldeia da etnia Mende, o pescador Solomon Vandy (Djimon Hounson) é separado de sua família, que consegue fugir. Solomon é levado a um campo de mineração de diamantes, onde é obrigado a trabalhar. Lá ele encontra um diamante cor-de-rosa, que tem cerca de 100 quilates. Solomon consegue escondê-lo em um pedaço de pano e o enterra, mas é descoberto por um integrante da FUR. Neste exato momento ocorre um ataque do governo, que faz com que Solomon e vários dos presentes sejam presos. Ao chegar na cadeia lá está Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário nascido no Zimbábue que se dedica a contrabandear diamantes para a Libéria, de onde são vendidos a grandes corporações. Danny ouve um integrante da FUR acusar Solomon de ter escondido o diamante e se interessa pela história. Ao deixar a prisão Danny faz com que Solomon também saia, propondo-lhe um trato: que ele mostre onde o diamante está escondido, em troca de ajuda para que possa encontrar sua família. Solomon não acredita em Danny mas, sem saída, aceita o acordo.


Fotos:




domingo, 19 de outubro de 2008

As Influências Africanas em nosso País

A África é um continente com uma grande e rica diversidade cultural. Eles prezam muito a moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes e morte.
A tradição é a força cultural dos povos africanos em plena festa de ritmos, transmissão da cultura dos antepassados e o retrato do dia-a-dia nas aldeias africanas. A dança como força de expressão dos rituais, era chamada em todas as ocasiões, como ponto de partida para qualquer cerimônia.
O Brasil recebeu grande influência desta cultura, adquirindo costumes africanos como a capoeira, a religião candomblé, a culinária (leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê, etc.) e as danças.

Confira um vídeo sobre as informações acima:

Música Africana



Descendente de escravos nigerianos, Guem desistiu de ser jogador de futebol para dedicar-se a percussão tradicional africana e a música e dança de transe junto ao grupo Zaka formado por seus alunos. Um verdadeiro mestre dos tambores, Guem toca praticamente todos os instrumentos de percussão. Guem, este mestre do Ayom evoca um hino harmonioso, um som que penetra em nosso ser aumentando a energia vital... para Guem, o corpo humano é o principal instrumento percussivo por carregar o ritmo da vida e ele jamais dissociou as idéias e ligações espirituais dos tambores da música que ele executa em shows e em seus discos maravilhosos...
Confira aqui uma de suas músicas mais prestigiadas:
Le Serpent - Guem


sábado, 18 de outubro de 2008

Dados Gerais do Continente

Área: 30.272.922 km²
População: 910.000.000 habitantes (2006 est.)
Países: 53
Crescimento Demográfico: 0,89% ao ano
PIB: USD 459.000.000.000 (2003 est.)
PIB per cápita: USD 505
Ponto mais alto: Monte Kilimanjaro (Tanzânia) - 5.895m
Ponto mais baixo: Lago Assal (Djibouti) - -155m
Maior ilha: Madagascar - 587.041 km²
Maior lago: Vitória(Quênia, Tanzânia e Uganda) - 68.100 km²
Maior rio: Nilo - 6.671 km
Temperatura máxima registrada: 57,7ºC - El Azizi, Líbia
Temperatura mínima registrada: -23,9ºC - Lfuone, Marrocos
Litoral: 40.142 km
Altitude média: 750m
Capital mais elevada: Adis-Abeba, Etiópia - 2.408m

fonte: geocities.com/sirolus/africa.html

As máscaras africanas


A utilização de máscaras em cerimoniais é prática comum há milhares de anos na Africa. As máscaras são de fundamental importância nos rituais, sejam de iniciação, de passagem, ou de evocação de entidades espirituais. As máscaras apresentam-se, também, como elementos de afirmação étnica, expondo características de cada grupo. Assim, existe uma grande diversidade de formas e técnicas de confecção.

Normalmente, a máscara é apenas um dos elementos utilizados nas cerimônias e rituais, havendo a combinação com outras manifestações, como dança, música e instrumentos musicais.
Mas se no passado era prática generalizada, o uso de máscaras rituais teve um enorme declínio nas últimas décadas. Entretanto, a manufatura e o emprego deste objetos continua sendo um aspecto fundamental na identidade de vários grupos étnicos africanos. Por isso, já existem pessoas que trabalham pela preservação deste hábito milenar.

A máscaras são empregadas, basicamente, em eventos sociais e religiosos. Além de representarem os espíritos ancestrais, em alguns casos objetivam o controle de forças espirituais das comunidades para um determinado fim, sejam estas forças benéficas ou malignas.

Anansi


Anansi é simplesmente um dos mais importantes personagens do folclore africano, sendo ao longo do tempo difundido através de muitas lendas.
Sua aparência em grande parte dos contos é a de uma aranha com traços de homem, em algumas lendas aparece como mulher e em outras formas. Os nomes de suas histórias e dos personagens variam de acordo com as culturas. Acredita-se que sua origem vem diretamente das tribos Ashanti, sendo depois espalhada pelos grupos Akan.

Muitas lendas atribuem à Anansi a criação do Sol, da Lua e das estrelas, o ensino da agricultura e até a tentativa de prender toda a sabedoria do mundo dentro de uma cabala! Uma característica inclusa em todas suas lendas, e que talvez marque tanto Anansi, é o fato dele simplesmente conseguir enganar a todos, resolvendo facilmente seus problemas através da lábia e da sua esperteza. Uma célebre história, nomeada de O Baú de Anansi, conta como Anansi se tornou o detentor de todas as histórias do mundo.

DISCUSSÃO

Nos países mais pobres, a disputa pelos poucos recursos é feroz e desesperada, ocorrem mais guerras porque seus habitantes não conseguem suprir necessidades básicas. Resultado: miséria gerando violência, que resulta mais miséria e mais violência.
Tendo esses fatos em vista, faço a seguinte pergunta:

A POBREZA PROVOCA VIOLÊNCIA NA ÁFRICA OU A ÁFRICA É POBRE POR SER VIOLENTA?

VAMOS LÁ, DÊ A SUA OPINIÃO!

Animais da Africa


A África é bem conhecida pela sua vida selvagem nas savanas e florestas equatoriais. Existem cerca de 45 espécies de primatas, incluindo os chimpanzés e gorilas. São mais de 60 espécies de predadores carnívoros como os leões, chitas, leopardos, hienas, cães selvagens, raposas, chacais e outros. Esses animais são vitais para a manutenção do equilíbrio ecológico das áreas em que habitam. Muitas espécies de herbívoros, aves, peixes, répteis e vários outros animais compõem o rico ecossistema africano.

A partir dos anos 1940 o homem fez reduzir consideravelmente a população de animais na África, de forma direta ou indireta. Isso fez com que muitas espécies entrassem em processo de extinção. Nos últimos anos vem crescendo os esforços de proteção aos animais africanos e aumentado o policiamento de reservas demarcadas.

Etiopia



A Etiópia é um país africano, localiza-se no leste do continente, na região conhecida como chifre da África. Ao norte, o país é banhado pelo mar Vermelho, onde há cerca de 150 ilhas etíopes.

O país possui um dos menores índices de desenvolvimento humano do mundo, consequência de graves problemas socias. O Governo é dominado pela Frente Democrática Revolucionária Popular da Etiópia (EPRDF), coalisão de grupos rebeldes que assumiu o poder em 1991, após longo período de conflitos internos.

Os constantes conflitos internos ocorridos durante o século XX abalaram a já frágil estrutura econômica da Etiópia.Diante dos contínuos ataques da Somália, a Etiópia recorreu à ajuda soviética e cubana e assim conseguiu derrotar o país vizinho. Em 1990, com a dissolução da União Soviética, Mengistu perdeu seu principal aliado internacional. No ano seguinte, teve de deixar o país em conseqüência do avanço das forças da Frente Democrática Revolucionária do Povo Etíope (FDRPE).Um governo provisório assumiu o controle de todo o país, mas permitiu uma administração autônoma na Eritréia, então dominada pela Frente Popular de Libertação da Eritréia.

A Etiópia se divide em regiões administrativas, que se subdividem em províncias e distritos. Cada região desfruta de certa autonomia, que se deve mais às dificuldades topográficas e de comunicação que a uma verdadeira política descentralizadora.

Dica de Filme: O Jardineiro Fiel

Trailler:


Sinopse:

Uma ativista (Rachel Weisz) é encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, um médico que encontra-se atualmente foragido. Perturbado pelas infidelidades da esposa, Justin Quayle (Ralph Fiennes) decide partir para descobrir o que realmente aconteceu com sua esposa, iniciando uma viagem que o levará por três continentes.

Fotos:







A Fome


É tão bom ter algo pra comer quando se está com fome, não é?
Infelizmente nós, com toda a informação que temos sobre a situação na Àfrica, que temos comida em nossas casas, não damos valor a isso.
A verdade, é que a vontade política de reduzir ou acabar com essa realidade é na mesma proporção de comida existente na barriga dos habitantes: Zero
O desequilíbrio social e governamental na África, também contribue para as incessantes crises humanitárias, além da falta de técnicas, erosão do solo, secas, cheias, isso tudo é um somatório de fatos que acabam tendo como uma das consequências a terrível fome. E você sabia que dos 18 países pior alimentados fome no mundo, 16 estão presentes na África?
Pois é, é necessário para de falar e começar a agir !

Doenças



São muitas as doenças que assolam o continentes, as mais presentes são a Aids e a malária.
Apesar do governo tentar criar alguns programas para prevenção da Aids, não existe até hoje um programa eficiente para o combate da manifestação desta, além disso, esse tipo de doença ainda é tabu por lá, e há muita discriminação no meio de trabalho e socialmente, por isso também fica difícil administrar este problema. Em termo econômico, também é um desastre para o continente, uma vez que os preços dos remédios no mercado internacional e a falta de infra-estrutura não ajudam na luta contra a Aids. A outra doença, menos falada, porém com maior incidência na África, é a Malária. É na África sub-saariana onde ocorre o maior foco de transmissão, com 90% dos casos no mundo. A doença ocorre também em outras áreas de difícil acesso aos serviços de saúde, e ao contrário da Aids, para a Malária não há nenhuma prevenção eficaz ou algum tipo de vacina.

Economia Africana




A África é o continente mais pobre do mundo. De acordo com o Banco Mundial, os africanos vivem abaixo do nível de pobreza, cerca de 260 dos 783 milhões vivem com menos de um dólar ao dia. O PIB total da África é de apenas 1% do PIB mundial e o continente participa de apenas 2% das transações comerciais que acontecem no mundo.
O atraso econômico e a ausência de uma sociedade de consumo em larga escala, colocam o mercado africano em segundo plano no mundo globalizado. Percebemos a partir desses dados, a falta de integração africana na economia mundial desse mundo “globalizado”.


Mas como a África foi deixada “para trás”?
Desde a sua intensa exploração, até seus inúmeros problemas atuais. Os incessantes conflitos armados, os avanços de epidemias, o agravamento da miséria, levam esse continente a uma problemática sem fim.


A maioria dos africanos mora no meio rural, cerca de 63%; fazendo com que apenas 37% vivam em cidades. Para atender a demanda externa (Europa) de produtos agrícolas e minerais, foi inserido no sistema agrário africano um intercâmbio comercial, onde juntamente com a economia de subsistência, são produzidos produtos primários que se encaminharão para o mercado exterior.

Slide Animais

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Congo

Todos os conflitos armados da história, o da República Democrática do Congo (RDC) só não matou mais que a segunda Guerra Mundial.



Imagem: Rebeldes mortos por tropas do governo na RDC.

Esse país, um dos maiores e mais populosos da África, tem riquezas naturais inimagináveis: metade das florestas africanas, 50% de toda a capacidade hidrelétrica do continente e grandes reservas de diamante e de petróleo, entre outros, entretrando está presente na lista dos países mais miseráveis do planeta.
Um breve resumo da guerra:
1962 e 1963- insurreição em Katonga
1965- sangrento golpe militar
1994- choques entre milícias hutus e tutsi (quase 800 mil mortos)
1997- derrubamento de Joseph Mobuto (presidente) pelas Forças Democráticas pela Libertação do Congo (AFDL) e pondo Laurent Kabilo em seu posto. Começaria uma onda de violência ainda mais impressionante!
1998- rivalidades entre tutsi e hutus = RDC no caos! A situação evoluiu para uma guerra civil e os governos vizinhos aproveitaram para invadir o país. A reposta de governos aliados a Kabila veio em seguida, com intervenções militares de Angola, Namímbia, Chade, Zimbábue e Sudão.

Violência sem fim!

2002- assinado um acordo de paz apesar de na prática RDC ainda ser um campo de batalha.
Pelas contas da ONU, cerca de 120 mil congoleses todo mês continuam abandonando suas casas para fugir dessa violência!

Também há os grupos rebeldes que permanecem ativos (áreas próximas a Ruanda, Uganda e Burundi) que continuam comprando armas com o dinheiro do comércio ilegal de pedras preciosas. Nos últimos anos surge outra fonte financiadora de guerra, o coltan, liga metálica para fabricação de componentes eletrônicos para computadores e celulares. A exploração do coltan não é controlada quanto à dos diamantes, mas isso facilita o contrabando.”





Africa Unite

Animais da Africa: os Avestruzes



Você sabia que o avestruz é capaz de correr até 70km/h?

Eles atingem uma altura de até 2,75 metros nos machos adultos, com peso de até 160 kg. Sua cor é branca e preta, enquanto as fêmeas, têm cores mais discretas, em tons de cinza, e é menor, com no máximo 1,90 de altura e com peso de até 110 quilos. Sua altura é importante para que possa observar o movimento de seus filhotes ou a aproximação de predadores, para iniciar uma fuga. Eles são capazes de correr até 70 km/h. Em seu habitat natural, os avestruzes enfrentam as severas condições do deserto do Saara ou das savanas, onde convivem com gnus, hienas, antílopes e leões.

Guerra de Biafra


Biafra é a região mais rica e maior produtora de petróleo da Nigéria, que é o país de maior população da África.


Em 1966, eclodiu uma guerra civil pelo controle do poder central opondo duas etnias (haussas e ibos). Estes foram derrotados e caíram nas mãos de um general haussa. Os ibos (ao leste) não reconheceram o governo central e formaram em 1967, um Estado independente, Biafra.


O governo central não aceitou a secessão de parte de seu território, o que resultou numa guerra civil até 1970, quando os ibos de Biafra renderam-se e o território foi incorporado à Nigéria.

Nessa guerra morreram aproximadamente dois milhões de pessoas, maioria ibo. O país é marcado por instabilidades política, tendo sofrido vários golpes militares em sua história e conflits étnicos. O governo central tem se mantido pelo uso da força, a unidade nacional do Estado nigeriano é bastante precária. Em 1999 realizaram-se eleições para presidente, encerrando 15 anos de ditadura militar e abrindo perspectivas para a consolidação democrática.




Angola




Esta região do continente africano só se tornou independente de Portugal, seu país colonizador, em meados da década de 70 do século passado. É uma área geográfica de extrema riqueza em recursos naturais, principalmente em seu subsolo (petróleo, diamantes, minério de ferro etc.).

Angola, assim como Moçambique, foi a última grande colônia que Portugal teve no continente africano. O país europeu resistiu o quanto pode em abrir mão da região, mas o movimento de libertação da Angola tomou força e Portugal, assim como outros países europeus, estavam enfraquecidos depois da 2ª Guerra Mundial, e gradativamente foram prendendo suas colônias na África e na Ásia. Vale à pena lembrar que a geopolítica mundial em meados da década de 70 estava na mão de duas grandes potências, Estados Unidos e Rússia. Tais países passaram a influenciar áreas geográficas por todo o globo, levando a seus domínios a ideologia do capitalismo (EUA) e do socialismo (URSS). No caso específico de Angola, após sua independência, o interesse estratégico de EUA e URSS (Guerra Fria), se aprofundou.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Répteis Africanos

O desenvolvimento da Africa

Leão: O Rei da Savana

Africa: Clima

O clima no continente Africano é muito afetado tanto por sua posição em relação ao equador, quanto pelas difrenças de relevo.


Suas temperaturas são elevadas durante a maior parte do ano, mas modificam-se nas elevações das montanhas, bem como pela influência das correntes marítimas no litoral.







O clima quente predomina na maior parte da África, tanto na zona tropical -- úmida no verão e seca no inverno -- quanto na zona equatorial, com temperaturas elevadas e chuvas abundantes. Nos grandes desertos, como o Saara e o Calahari, as temperaturas são muito altas de dia e baixas à noite. No norte e no sul predomina o clima seco de tipo mediterrâneo.


Deserto do SaaraO clima desértico ocorre no deserto do Saara, no norte do continente, e também nos desertos do Namíbia e Calaari. O clima subtropical predomina em áreas restritas do continente, nas faixas do extremo norte e sul, as temperaturas variam entre 15ºC e 20°C ao ano.

Africa: Guerras

Três ingredientes explosivos estão na receita dos conflitos que assolam a África: sociedades falidas, riquezas minerais e explorações internacionais. ”A África Ocidental corresponde a 12% de todo o petróleo importados pelos EUA. Porém quase nada do dinheiro movimentado pela exportação de petróleo traduz-se em melhores condições de vida para a população. Ao contrário, acaba servindo para a compra de armas e a alimenta conflitos entre governos, grupos rebeldes e etnias rivais. Mesmo assim, acredita-se que em vez de fontes inesgotáveis de problemas, as reservas africanas ainda podem significar um futuro melhor para vários países.
Há também grandes reservas de diamantes, o que também gera diversas guerras com muita gente morta.

Existe ainda a falência de muitos Estados africanos, a fragilidade das instituições democráticas em outros tantos, os seguidos casos de corrupção e abuso de poder e uma desastrosa epidemia de AIDS, que atinge boa parte da África, um continente cujo futuro é incerto apesar das esperanças de Nizar Messari, um professor de Relações Internacionais da PUC-RJ. Podemos fazer uma tabela sobre algumas guerras: